Cuidando da Minha Velhice
Instrumentos básicos que podem auxiliar a expressão da sua vontade em momento de incapacidade ou mesmo determinar o destino dos seus bens.
Cuidando da Minha Velhice
Existem algumas fases na nossa vida: nascimento, adolescência, vida adulta, velhice (melhor idade) e o falecimento. Em todas as fases, apresentamos características de ansiedade e prevenção. Preocupados com o que o futuro nos reserva, ficamos atentos à previdência e aos investimentos feitos ao longo da vida.
Mas é na vida adulta ou mesmo na melhor idade que descobrimos o quanto aprendemos e o quanto temos que aprender, como também nos preocupamos com o que pode vir no futuro.
É importante lembrarmos de que, quando crianças, éramos cuidados por nossos pais, e estes, quando faleceram, deixaram-nos bens e valores morais. A preocupação, no entanto, virá quando chegar a velhice: quem vai cuidar de mim tanto nos atos da vida civil como no meu patrimônio?
Nesse aspecto, por vezes, escutamos notícias de filhos que abandonaram os pais ou mesmo cuidadores que roubaram idosos. Assim, por que não tentar amenizar esses males?
Existem instrumentos importantes aqui que podemos utilizar para tal intento:
TESTAMENTO VITAL
- Seria expor suas vontades acerca de quem vai cuidar de você e do seu patrimônio, quando um dia vir a ser incapaz.
TESTAMENTO
- Seria uma forma de beneficiar aqueles que lhe acompanharam na sua vida, agradecer àqueles que cuidaram de você na sua velhice, ou mesmo, quando não houver herdeiros. É uma maneira de poder dispor de seus bens de forma que sua construção de vida não fique para um ente Estatal ou ao relento.
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
- Há ainda aqueles que construíram um patrimônio empresarial que respira renome e reflete na vida de muitas famílias que dependem daquele emprego. Desse modo, por que não pensar no bem social e já deixar tudo planejado para sua saída da empresa?
DOAÇÕES
- Algo bem mais simples: doar em vida, de acordo com a lei, entre outras formas.
Essas são formas de pensar no seu futuro, no seu bem-estar e também naqueles que estão ao seu redor.
Algumas pessoas pensam: “não, eu estou muito novo para pensar nisso” ou mesmo “quando eu morrer, os vivos que se entendam”. Enganam-se essas pessoas ao imaginarem que isso pode ser uma regra; na verdade, o que pode acontecer são variáveis que podem trazer momentos difíceis, os quais poderiam ser remediados com uma simples vontade predeterminada.
Tais variáveis podem ser: um acidente de carro que deixou alguém incapaz e os que estão próximos estão torrando o dinheiro com quem não seja o dono; ou, ainda, um falecimento inesperado, quando um pai deixou uma filha de 2 anos de idade e o guardião abriu falência do patrimônio da criança.
As variáveis são muitas, mas só você pode resguardar o seu futuro ou o futuro daquele que você ama.
O mais importante é que esses procedimentos aqui colecionados, tidos como complexos, podem ser facilitados quando somos auxiliados por profissionais especializados.
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